Chegou o momento mais esperado pelo casal, mais precisamente pela mãe, o nascimento do filho ou da filha. Com funciona o parto? Quais são aqueles problemas com as quais qualquer mamãe devem se preocupar? Quando o bebê está preparado para nascer, o primeiro sinal é o rompimento da bolsa que reserva o líquido amniótico, e em seguida, começam as contrações em espaços intervalados que depois vão continuar em espaços mais curtos até culminar na hora do parto.
Esse é o sinal de que é chegada a hora. No hospital, a equipe médica selecionada vai medir o grau da dilatação do colo do útero. Se as dores forem muito intensas é aplicada a chamada anestesia polidural. Nesse momento acontece um dos pequenos problemas que podem acontecer em um parto normal: se a dilatação da vagina for insuficiente, realiza-se um procedimento chamado episiotomia, um corte realizado nas regiões perianais com o intuito de preservar essa pele no momento em que a cabeça da criança passar. No momento em que o útero tiver dilatado por completo as paredes do órgão começam a se mobilizar para a expulsão do bebê juntamente com os esforços da mãe. Em seguida, logo após o nascimento, o útero se mobiliza para expelir a placenta. A sutura da episiotomia é realizada e cicatriza em poucos dias.
Outra preocupação bem comum dentre as futuras mamães é o temido cordão umbilical em volta do pescoço. A porcentagem da incidência desse tipo de agravamento é entre 25 a 30% dos fetos no momento do nascimento e na maioria das vezes não causa nenhum tipo de problema mais sério ou grave.
As contraindicações para um parto normal são outros pontos que podem ser julgados como eventuais percalços. Primeiramente, quando há desproporção dentre o diâmetro da cabeça do bebê e o colo dilatado da mãe ou se a gestante sofre de alguns problemas graves como cardiopatias (doenças cardíacas graves) ou se existe a chance do chamando sofrimento fetal ou materno agudos. Mesmo assim, a contraindicação do parto normal é sempre bem relativa – utiliza-se apenas no caso de doenças que são capazes de tornar a oxigenação do bebê durante o parto bem baixa, como por exemplo, a hipertensão arterial da mãe ou ainda a chamada pré-eclâmpsia.
Outras complicações podem ser a hemorragias, as possíveis infecções na hora do parto e também a progressão de todo o processo. Em outras palavras, um sangramento excessivo logo após o nascimento da criança pode ser evitado com um trabalho de parto muito bem conduzido principalmente para evitar as lesões e outras complicações no canal de parto ou ainda o colo do útero. Quando a hemorragia é causada, por exemplo, por uma falha na contração do órgão útero, normalmente, é utilizado várias drogas bem específicas o que pode em suma, evitar grandes catástrofes e levar a gestante a morte.
Diferentemente do que possa parecer, existem outros aspectos envolvidos no processo de parto normal e é importante deixar claro que não é a escolha do parto em si que pode ajudar a aparecer problemas. Existem muitos fatores envolvidos como o estado da musculatura e como a própria gestação pode liberar hormônios que podem deixar mais fragilizada e provocar outros empecilhos.