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Tratamento: sífilis durante a gravidez

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Podendo causar problemas sérios de saúde, como cegueira, surdez, deficiência mental, malformações no feto e aborto, a sífilis durante a gravidez é uma doença séria e que merece atenção especial, além de acompanhamento médico obrigatório. A sífilis se trata de uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), caracterizada pelo aparecimento de rachaduras e membranas mucosas na região genital. O principal risco, no entanto, é que a gestante passe a doença para o feto. A doença infecciosa pode ser identificada através de exames de sangue, além do aparecimento dos sintomas físicos. VDRL, RPR e FTA-ABS são os testes e exames de sangue mais conhecidos para o diagnóstico.

Quais são os sintomas da sífilis?

Dependendo do caso, a gestante nem fica sabendo que tem a doença caso não realize exames de sangue que possam identificar a sífilis. Em outros casos, e dependendo do estágio, os sinais são perceptíveis. No primeiro estágio, o sintoma mais característico é o surgimento de feridas indolores, que são contagiosas, possuem bordas elevadas e são denominadas de “cancro”. A ferida se manifesta exatamente no lugar em que houve a contaminação, normalmente, três semanas após contrair a sífilis.

Essas feridas podem surgir na vagina, no ânus, na boca, nos lábios vaginais, no períneo, nos lábios e em forma de ínguas ao dos cancros. Nessa fase, ainda há a possibilidade com acompanhamento e tratamento médico. No estágio secundário, a sífilis pode apresentar diversos sintomas, que podem aparecer semanas, ou até meses, após o surgimento das primeiras feridas. Na maioria dos casos, apresenta uma erupção na pele, que não coça, e aparece principalmente na sola dos pés e na palma das mãos, dentre outros lugares do corpo.

A sífilis pode afetar o bebê?

A bactéria causadora da doença pode ser transmitida para o feto através da placenta, quando a sífilis não é devidamente tratada. Ela pode ser transmitida, também, através do parto para o recém-nascido. A chamada transmissão vertical, no entanto, pode ser facilmente evitada quando a sífilis é identificada e tratada corretamente com acompanhamento médico, que pode resultar no desaparecimento da doença em um pouco mais de um mês.

No estágio inicial é quando a sífilis se encontra em seu estágio mais infeccioso e, portanto, é quando o bebê corre maior risco de contrair. Algumas mulheres com sífilis nesse estágio e que não fazem o tratamento acabam por resultar em casos de aborto, ou a criança morre após o nascimento. A doença aumenta, também, as chances de um parto prematuro e atua restringindo o crescimento do bebê dentro do útero.

Tratamento

Durante a gestação, o tratamento mais eficiente e conhecido ainda é com o uso da penicilina. Com acompanhamento do obstetra de confiança, normalmente, ocorre a injeção de penicilina em três doses – o que depende da gravidade da doença e do tempo de contaminação da grávida. É de extrema importância que a grávida realize o tratamento até o fim, pois essa é a forma mais segura de evitar que a criança contraia a doença. É importante que o parceiro sexual também faça o tratamento para doença, a fim de evitar o contato próximo entre o bebê e os mais próximos.



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